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Resenha: O Planeta dos Macacos

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Autor: Pierre Boulle
Editora: Aleph
Páginas: 216
Sinopse:" Em pouco tempo, os desbravadores do espaço descobrem a terrível verdade: nesse mundo, seus pares humanos não passam de bestas selvagens a serviço da espécie dominante... os macacos. Desde as primeiras páginas até o surpreendente final, ainda mais impactante que a famosa cena final do filme de 1968, O Planeta dos Macacos é um romance de tirar o fôlego, temperado com boa dose de sátira. Nele, Boulle revisita algumas das questões mais antigas da humanidade: O que define o homem? O que nos diferencia dos animais? Quem são os verdadeiros inimigos de nossa espécie? Publicado pela primeira vez em 1963, O Planeta dos Macacos, de Pierre Boulle, inspirou uma das mais bem-sucedidas franquias da história do cinema, tendo início no clássico de 1968, estrelado por Charlton Heston, passando por diversas sequências e chegando às adaptações cinematográficas mais recentes. Com milhões de exemplares vendidos ao redor do mundo, O Planeta dos Macacos é um dos maiores clássicos da ficção científica, imprescindível aos fãs de cultura pop."
*Livro cedido em parceria com a editora

Resenha: Em O Planeta dos Macacos, acompanhamos a leitura de uma carta que traz uma história um tanto quanto diferente.
Três astronautas, entre eles o nosso personagem principal, Ulysse, o nosso personagem principal. Antes disso, precisamos saber por quem está sendo lida essa carta.
Jinn e Phyllis estão de férias no espaço em sua nave particular, oque é uma coisa comum na época em que se passa o livro, assim como viagens interplanetárias, descolamentos intersiderais e turismo espacial. E um dia dessa viajem, eles avistam algo. Era uma garrafa, e incrivelmente ela continha um papel dentro, então, obviamente eles a pegam e começam a ler a tal "carta", e é aí que tudo começa.
Os três astronautas estavam viajando para um sistema em que a estrela soberana é Betelgeuse, cujo diâmetro mede entre trezentas e quatrocentas vezes o tamanho da nossa estrela soberana, o Sol.
De cara eles avistam um planeta um tanto curioso. Com as diferenças de proporções, ele se localizava a uma distância semelhante da Terra pro Sol e lembrava em muito o nosso planeta. Florestas e oceanos cobriam suas superfícies, junto com cidades. Claro que eles resolvem descer no planeta, e vão, cada um em sua cúpula, mantendo a nave em piloto automático no espaço.
Chegando lá, o clima do planeta é ameno e o ar, incrivelmente, é respirável. Mas mais que a descoberta de um planeta quase idêntico ao nosso, a maior surpresa são seus habitantes.
O Soror, como foi batizado o planeta, é como um inverso da Terra, eu diria um paralelo: enquanto aqui os humanos são os seres pensantes, que "possuem alma", e os macacos os animais não pensantes, "sem alma", lá é o inverso, macaco faz papel de homem e homem faz papel de macaco.
A surpresa é imediata para os três, óbvio, mas somente Ulysse pode narrar como é viver lá por alguns motivos que somente lendo você vai entender.
Mas a vida dele corre risco e somente com ajuda de uma macaca ele pode sobreviver. Com indagações sobre oque é realmente ser humano e nosso papel no mundo, também nos ensinando sobre amizade, lealdade, amor, respeito e, principalmente, diferenças, O Planeta dos Macacos foi uma experiência ímpar na minha vida.
Claro que eu já sabia mais ou menos oque esperar, mas foi bem impactante. Eu nunca vi nenhum dos filmes, nem o primeiro e nem os atuais, logo, não sabia exatamente como seria o desenrolar da história, e foi simplesmente incrível!
Ver humanos nesse papel de animal, sem nem falar, urrando e fazendo coisas realmente que um ser pensante nunca faria foi bem impactante e importante para mim, me fez pensar oque exatamente nos diferencia dos animais, porque, apesar de muitas diferenças, existem inúmeras semelhanças também.
Além disso, o final foi incrível, eu fiquei boquiaberta quando li, não conseguia acreditar no que estava lendo, e isso me fascinou: eu nunca imaginaria que ia terminar como terminou.
E claro, essa edição da Aleph está incrível! Além dessa capa maravilhosa e essa borda arredondada, o livro tem um conteúdo a mais: uma entrevista com o autor, dada a uma edição especial da revista Cinefantastique de 1972, um ensaio jornalístico publicado pela BBC em 2014 e ainda um texto escrito por Braulio Tavares, aonde ele comenta sobra a história da ficção científica francesa e coisas mais.
Realmente é uma leitura que vale muito a pena, principalmente se como eu você gosta de ficção científica e nunca leu essa obra, garanto que vai amar e se surpreender!


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